<BODY><BODY> BahiaPlanet Informática: 12/17

21.12.06

Diretor da Samsung é preso por cartel de memórias

Um dos diretores do gigante sul-coreano de eletrônica Samsung, acusado de ter participado de um cartel para acertar o preço das memórias DRAM (Dynamic RAM, as mais comuns hoje), passará dez meses na cadeia e pagará uma multa de US$ 250 mil, informou nesta quinta-feira a Procuradoria Geral dos Estados Unidos.
Young Hwan Park, ex-vice-presidente de vendas da Samsung, hoje presidente da divisão de semicondutores do grupo nos Estados Unidos, aceitou se declarar culpado, lembrou uma nota da Procuradoria Geral dos EUA. Park, que terá de cumprir pena nos Estados Unidos, também aceitou ajudar o governo americano nas investigações. Este acordo ainda deve ser aprovado pelo tribunal, completou o Departamento de Justiça americano.
Ao todo, 18 pessoas e quatro empresas podem estar envolvidas neste caso, o segundo mais importante em matéria antitruste do setor de informática na história americana, com multas de US$ 731 milhões.

18.12.06

Formatos de DVDs graváveis

Se você finalmente decidiu equipar o seu computador com um gravador de DVD, saiba que a próxima tarefa é entender a sopa de letrinhas que representam os formatos de mídias graváveis disponíveis nas lojas - muito similar aos dos CDs. Um simples sinal de "+" ou de "-" pode significar que o gravador ou o aparelho de DVD que você tem não é compatível com os discos comprados.

Isso ocorre porque o grupo de empresas que forma o DVD Fórum segue o padrão DVD-R(W). Já uma entidade chamada DVD+RW Alliance segue o padrão sugerido por seu nome. A maioria dos novos gravadores e reprodutores de DVDs facilitam a vida do usuário ao oferecer compatibilida com os formatos mais comuns. De qualquer maneira, convém dar uma olhada nas características dos tipos de mídias abaixo:

DVD-R e DVD+R

São praticamente o mesmo tipo de mídia. Tanto o DVD-R como o DVD+R podem ser gravados somente uma vez, e têm capacidade para armazenar 4,7 Gb. A diferença é que o DVD+R é lido mais rapidamente. A vantagem é imperceptível na hora de assistir um filme, por exemplo, mas aparece na hora de gravar ou copiar discos de dados inteiros.

O que pode complicar a vida do usuário é que um DVD-R só pode ser gravado com um gravador DVD-R. E um DVD+R, apenas com um gravador DVD+R. Então, se o seu modelo é mais velho, é necessário conferir com qual mídia ele é compatível antes de ir às compras. Os gravadores lançados mais recentemente são compatíveis com DVD-R e DVD+R. Ou seja, são DVD±R.

DVD-RW e DVD+RW

São os DVDs que podem ser gravados mais de uma vez. Isso não significa que o usuário pode ir adicionando arquivos aos poucos. Depois que a mídia é gravada, ela deve ser formatada antes de receber a nova leva de dados. Ou seja, as informações anteriores serão perdidas. Os aparelhos de DVD mais antigos podem não reconhecer este tipo de mídia.

A diferença entre DVD-RW e DVD+RW é a mesma, ou seja, uma maior rapidez do segundo formato na gravação e na transferência de grandes volumes de dados - claro que a velocidade do gravador/reprodutor de DVD também influencia. Então, leve em conta somente a compatibilidade dos seus aparelhos. Os mais modernos reconhecem o "padrão" DVD±RW.

DVD-RAM

O DVD-RAM é bastante similar ao DVD-RW, principalmente no que se refere à possibilidade de ser gravado mais de uma vez. Uma das diferenças é justamente o número de vezes: aproximadamente 100 mil, contra cerca de mil do DVD-RW. O DVD-RAM também está disponível em quatro capacidades: 2,6 GB, 4,7 GB, 5,2 GB e 9,4 GB.

Destinado a um segmento mais profissional, esta mídia não é compatível com unidades de DVD-ROM e com aparelhos de DVD. Ou seja, você pode utilizá-lo somente com gravadores e reprodutores próprios para o DVD-RAM. Como se não bastasse, um dos tipos vem protegido em uma espécie de caixa, e não pode ser removido.

DVD+RDL

Para complicar ainda mais a sopa de letrinhas, o formato DVD+RDL deve ganhar popularidade nos próximos anos - ou meses. O motivo é justamente a sua capacidade: 9,4 GB a 17 GB. Isso porque os dados são gravados em dupla camada (Dual Layer). Gravadores e reprodutores de DVD+RDL são caros e difíceis de serem encontrados, mas isso deve mudar com o tempo.

Vai de plasma ou de LCD?

O que cada uma das tecnologias de tela fina pode oferecer.

Cristal líquido ou gases, como neônio e xenônio? Seja qual for a matéria-prima, o produto final é uma tela com pouquíssimos centímetros de profundidade. O LCD (sigla em inglês para Display de Cristal Líquido) e o plasma (tela com substâncias gasosas que agem como lâmpadas) são hoje as mais conhecidas tecnologias para telas planas e finas. Nesse grupo, há quem inclua as TVs DLP (Digital Light Processing), que, apesar de terem pouca profundidade, não chegam a ser presas na parede da sala.

Com o avanço das pesquisas, as tecnologias evoluem — e ficam mais próximas. Os monitores de LCD tinham como ponto fraco o tempo de resposta lento. Na prática, isso significava que, durante uma cena, o cenário podia mudar mais rápido que a tela, provocando o efeito de câmera lenta. Hoje a situação mudou. “Em 2003, o tempo de resposta do LCD era de 18 milissegundos. No ano passado, caiu para 2 milissegundos”, diz Wladimir Benegas, diretor da área de TI da Samsung. Já o plasma, renegado pelos que queriam tela de alta resolução, promete reverter o quadro com modelos 1080p, de resolução 1 920 por 1 080.

Para se decidir entre uma e outra tecnologia, não bastam especificações. É imprescindível avaliar a aplicação na qual será usada. Fazendo justamente isso, o Museu do Universo, instalado no interior do Planetário do Rio de Janeiro, optou pelo LCD. Dentro da área Nave Escolar, três monitores de 40 polegadas, da Samsung, foram colocados lado a lado. Juntos, transmitem um filme de uma viagem pelo universo. “Optamos pelo LCD por ter uma vida útil maior que os monitores de plasma”, diz Nuno Caminada, responsável pela infra-estrutura do museu.

Há outros fatores que podem colocar o LCD à frente do plasma e vice-versa. No entanto, é consenso que cada uma delas tem o melhor custo/benefício, dependendo das polegadas. Para telas entre 20 e 40, por exemplo, o LCD é mais vantajoso, quando se pensa na relação entre preço e tecnologia. No custo/benefício dos modelos entre 42 e 50 polegadas, é o plasma que leva a melhor.

Fonte: Info OnLine

A marca da mídia importa?

Na hora de comprar mídia para gravação, a marca faz diferença?

Para responder a essa pergunta, o INFOLAB torturou o DVD-R de sete fabricantes — Imation, LG, Maxell, Philips, Ridata, Samsung e Sony. Vários discos de cada marca foram gravados com uma seleção de documentos PDF, planilhas, textos, fotos, base de dados e vídeos. Depois, cada um deles foi submetido a um teste diferente, de exposição ao sol direto a derramamento de café quente. No fim, verificamos se os dados sobreviveram. O resultado mostra que a diferença entre essas sete marcas de mídia é pouco significativa.

Dos cinco testes realizados, o único que mostrou diferenças foi o de resistência à flexão. Nessa avaliação, que foi feita com três discos de cada fabricante, metade do DVD foi apoiada a um suporte de 4,5 centimetros de altura sobre uma mesa. Em seguida, a metade livre foi entortada para baixo até encostar na superfície. Essa operação foi repetida dez vezes.

Em seguida, o DVD foi girado 90 graus e mais dez flexões foram feitas, totalizando 20. Os discos LG, Maxell e Philips sobreviveram sem nenhum dano. No caso dos produtos Imation, Ridata e Sony, um dos três DVDs submetidos ao teste quebrou após um certo número de flexões. O pior resultado foi dos discos da Samsung. Um deles quebrou depois de 18 movimentos. Os outros dois apresentaram rachaduras no fim do teste e não foi possível ler os dados gravados.

O INFOLAB também testou o manuseio de DVD com os dedos engordurados. O técnico responsável untou seus dedos tocando salgadinhos Elma Chips Sensações, com sabor de camarão e azeite de oliva. Depois, imprimiu suas digitais nos DVDs. Na seqüência, as marcas de gordura foram limpas com o produto Veja MultiUso, da Reckitt Benckiser. Os sete discos avaliados passaram incólumes pela operação. Em todos eles, os dados foram lidos sem problemas.

Para a prova do derramamento, foi usado café adoçado, na temperatura de 67 graus. Depois de ser completamente cobertos pela bebida, os DVDs foram lavados em água corrente e enxugados com um pano macio. Novamente, não houve nenhum dano detectável. Os discos também passaram intactos pela exposição ao sol direto durante 15 minutos.

Um tanto surpreendente foi a ótima resistência dos DVDs a uma leve abrasão. O INFOLAB esfregou os discos 20 vezes numa mesa com acabamento laminado, alternando duas direções de movimento. Todos eles apresentaram marcas leves na superfície, produzidas pelo atrito. Mas esses riscos superficiais não prejudicaram a leitura dos dados, que foi feita sem problemas nos sete DVDs.

Os DVD-Rs, com velocidade de gravação 8x, foram comprados em lojas da rua Santa Ifigênia, em São Paulo. Os discos da LG, Maxell, Philips e Ridata custaram 2 reais; os da Imation, 2,30 reais; os da Samsung, 3 reais; e os da Sony saíram por 5 reais, estes adquiridos em caixinhas individuais. As outras marcas de DVD eram embaladas em tubos de 50 ou 100 unidades. Uma consulta a lojas online mostrou que quem pesquisar antes da compra pode economizar bastante, já que há grande variação de preço. Outra constatação, esta mais óbvia, é que comprar os discos em tubos de 25, 50 ou 100 unidades traz uma economia considerável.

Fonte: Info Online
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