Estabilizador ou no-break?
Um computador pode ser danificado caso a freqüência elétrica da rede a qual ele esteja ligado seja muito maior ou menor do que aquela para que foi projetado. Em São Paulo, por exemplo, a freqüência residencial é de 110 volts, mas ela varia de região para região do País. E, mesmo em uma rede elétrica residencial que não aparenta variações constantes de corrente elétrica, é preciso proteger o PC de inconstâncias. Equipamentos como estabilizadores e No-Breaks têm essa função.
Qual é a diferença entre os dois?
O estabilizador adequa a rede de energia na qual a máquina está ligada à voltagem indicada no aparelho. Quando a energia elétrica cai ou aumenta bruscamente, ele desliga a máquina, impedindo que ela seja danificada, mas não salva arquivos em uso.
Já o No-break, além de realizar a função de adaptar a rede à necessidade do computador, também permite que o PC continue ligado, mesmo sem fornecimento de energia. Isso é possível porque No-breaks têm baterias internas que suprem essa demanda.
“O No-break é o mais indicado para computadores de uso pessoal, porque a queda de energia inesperada pode corromper arquivos em uso no momento. Estabilizadores são mais propícios para máquinas de xerox e equipamentos multifuncionais”, orienta Denis Martins, técnico em eletrônica da empresa de segurança eletrônica Inselbras.
Potência do aparelho e Bancos de Bateria
Martins ressalta um detalhe importante a ser lembrado antes da compra de um No-break: o fator de potência do aparelho. Esse valor é que mostra se o No-break é indicado para o computador do usuário. Para calcular, é preciso multiplicar a potência dele (por exemplo, 1200 watts) pelo seu valor de função de potência (por exemplo, 0,5). Neste caso, o no-break será ideal para máquinas com potência de 600 watts (no manual do usuário você encontra a potência do seu micro). Os valores sobre a potência e o fator de potência de um No-break podem ser encontrados no manual de instruções que acompanha o aparelho e nas especificações geralmente divulgadas no site do fabricante.
Um No-break comum pode suprir a falta de energia por um período que varia de 10 a 15 minutos, em média. Para dispor de mais tempo, o usuário tem a opção de investir em bancos de baterias: com eles, é possível personalizar o tempo que a máquina permanecerá ligada após uma queda brusca no fornecimento, mas não são incluídos no preço inicial do produto. Os bancos de bateria são peças compradas separadamente e que podem ter o tamanho do próprio No-break. A quantidade adicional de tempo que podem alimentar um computador varia de acordo com o modelo escolhido do banco e a potência do No-break. Para PCs de uso doméstico, o máximo de tempo adicional que esses bancos suprem é 4 horas. Denis Martins ressalta que o usuário que se interessar pela compra de bancos de baterias deve saber se o No-break ao qual o banco será conectado oferece saída de extensão para esses aparelhos adicionais.
Em média, os preços de estabilizadores giram em torno de R$ 50. Um No-break capaz de fornecer energia para um PC com 600 watts de potência custa cerca de R$280. Os bancos de bateria mais baratos têm preços próximos a R$300 e podem fornecer até uma hora a mais de energia além daquela oferecida pelo No-Break. Já os preços para máquinas de grande porte podem chegar a R$4 mil para fornecimento de energia por cerca de 4 horas.
E para escritórios?
Em escritórios, o mais indicado é que seja usado um “no-break coletivo”, no qual pode ser ligada uma rede de computadores. Para Leonardo Ihara, engenheiro elétrico e gerente de marketing da empresa CM Comandos, especializada no assunto, a especificação do tempo ideal para suprir a falta de energia de um escritório depende do interesse em proteção dos dados e uso das máquinas.
Geralmente, esses aparelhos são ligados a uma central e podem manter as máquinas ligadas por cerca de 30 minutos após a queda de energia. Com o acréscimo de bancos de bateria, o tempo pode ser ampliado - teoricamente de forma infinita -, mas dificilmente passam de uma cobertura de 4 horas.
Ihara diz que a principal vantagem de utilizar um no-break central, ou “no-break servidor”, é a assistência on-site: a manutenção desse aparelho é feita no local. “Se você compra um no-break servidor, você terá outro nível de assistência. Caso cada computador tenha um aparelho específico, raramente haverá a oportunidade da manutenção ser feita de forma tão exclusiva”.
Para a proteção de redes com 25 máquinas, o preço de um no-break sai por cerca de R$5 mil – o que dá uma média de R$200 por estação. Entretanto, após dois ou três anos de uso, o usuário provavelmente terá de fazer a troca das baterias do aparelho. O custo dessa troca gira em torno de 20% do valor global investido inicialmente no no-break e nas baterias adicionais.
Qual é a diferença entre os dois?
O estabilizador adequa a rede de energia na qual a máquina está ligada à voltagem indicada no aparelho. Quando a energia elétrica cai ou aumenta bruscamente, ele desliga a máquina, impedindo que ela seja danificada, mas não salva arquivos em uso.
Já o No-break, além de realizar a função de adaptar a rede à necessidade do computador, também permite que o PC continue ligado, mesmo sem fornecimento de energia. Isso é possível porque No-breaks têm baterias internas que suprem essa demanda.
“O No-break é o mais indicado para computadores de uso pessoal, porque a queda de energia inesperada pode corromper arquivos em uso no momento. Estabilizadores são mais propícios para máquinas de xerox e equipamentos multifuncionais”, orienta Denis Martins, técnico em eletrônica da empresa de segurança eletrônica Inselbras.
Potência do aparelho e Bancos de Bateria
Martins ressalta um detalhe importante a ser lembrado antes da compra de um No-break: o fator de potência do aparelho. Esse valor é que mostra se o No-break é indicado para o computador do usuário. Para calcular, é preciso multiplicar a potência dele (por exemplo, 1200 watts) pelo seu valor de função de potência (por exemplo, 0,5). Neste caso, o no-break será ideal para máquinas com potência de 600 watts (no manual do usuário você encontra a potência do seu micro). Os valores sobre a potência e o fator de potência de um No-break podem ser encontrados no manual de instruções que acompanha o aparelho e nas especificações geralmente divulgadas no site do fabricante.
Um No-break comum pode suprir a falta de energia por um período que varia de 10 a 15 minutos, em média. Para dispor de mais tempo, o usuário tem a opção de investir em bancos de baterias: com eles, é possível personalizar o tempo que a máquina permanecerá ligada após uma queda brusca no fornecimento, mas não são incluídos no preço inicial do produto. Os bancos de bateria são peças compradas separadamente e que podem ter o tamanho do próprio No-break. A quantidade adicional de tempo que podem alimentar um computador varia de acordo com o modelo escolhido do banco e a potência do No-break. Para PCs de uso doméstico, o máximo de tempo adicional que esses bancos suprem é 4 horas. Denis Martins ressalta que o usuário que se interessar pela compra de bancos de baterias deve saber se o No-break ao qual o banco será conectado oferece saída de extensão para esses aparelhos adicionais.
Em média, os preços de estabilizadores giram em torno de R$ 50. Um No-break capaz de fornecer energia para um PC com 600 watts de potência custa cerca de R$280. Os bancos de bateria mais baratos têm preços próximos a R$300 e podem fornecer até uma hora a mais de energia além daquela oferecida pelo No-Break. Já os preços para máquinas de grande porte podem chegar a R$4 mil para fornecimento de energia por cerca de 4 horas.
E para escritórios?
Em escritórios, o mais indicado é que seja usado um “no-break coletivo”, no qual pode ser ligada uma rede de computadores. Para Leonardo Ihara, engenheiro elétrico e gerente de marketing da empresa CM Comandos, especializada no assunto, a especificação do tempo ideal para suprir a falta de energia de um escritório depende do interesse em proteção dos dados e uso das máquinas.
Geralmente, esses aparelhos são ligados a uma central e podem manter as máquinas ligadas por cerca de 30 minutos após a queda de energia. Com o acréscimo de bancos de bateria, o tempo pode ser ampliado - teoricamente de forma infinita -, mas dificilmente passam de uma cobertura de 4 horas.
Ihara diz que a principal vantagem de utilizar um no-break central, ou “no-break servidor”, é a assistência on-site: a manutenção desse aparelho é feita no local. “Se você compra um no-break servidor, você terá outro nível de assistência. Caso cada computador tenha um aparelho específico, raramente haverá a oportunidade da manutenção ser feita de forma tão exclusiva”.
Para a proteção de redes com 25 máquinas, o preço de um no-break sai por cerca de R$5 mil – o que dá uma média de R$200 por estação. Entretanto, após dois ou três anos de uso, o usuário provavelmente terá de fazer a troca das baterias do aparelho. O custo dessa troca gira em torno de 20% do valor global investido inicialmente no no-break e nas baterias adicionais.
Fonte: Wnews